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Dentro da Igreja e Longe de Deus | Prólogo + Introdução + Capítulo 1

DENTRO DA IGREJA E LONGE DE DEUS

PRÓLOGO – E se lhe Chamassem Para…

E se lhe chamassem agora para fazer algo que você jamais pensou em fazer, em toda a sua vida? E se seu telefone tocasse neste exato segundo e alguém, do outro lado da linha, lhe informasse que você foi escolhido(a) para participar de um júri popular, ou seja, para fazer parte de um grupo de pessoas que vai decidir se alguém acusado de cometer um crime é culpado ou inocente?

Sim, isso é perfeitamente possível de ocorrer para qualquer pessoa maior de 18 anos que não tenha antecedentes criminais. Ainda que em muitas vezes pessoas se voluntariem para participar de um tribunal do júri, em muitas outras, cidadãos da mesma região onde o crime foi cometido são escolhidos pelo poder judiciário e consequentemente convocados para uma seleção inicial, que resultará na formação de um corpo de jurados, que deverá decretar a culpa ou inocência de um réu, após o término das ações de acusação e defesa.

Imagine que isso tenha acontecido e que você, após passar pela seleção e ser escolhido, está sentado, junto de algumas outras pessoas, em um tribunal. O ar-condicionado está bem frio. Há algumas pessoas sentadas no lugar reservado para o público e um bom número de jornalistas do lado de fora. Seu telefone celular não está com você, pois é estritamente proibida qualquer comunicação, com quem quer que seja, até que o julgamento termine. Quando quase todos, menos o juiz, estão presentes, a porta por onde o réu vai entrar é aberta e você sabe que em alguns segundos surgirá o homem que é acusado de estuprar (por diversos dias), torturar e, por fim, estrangular até a morte pelo menos sete crianças da sua cidade, todas com menos de dez anos de idade.

Não perca essa cena da sua mente, pois voltaremos a ela mais tarde, quando você descobrirá umas das verdades mais estarrecedoras de toda a existência…

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INTRODUÇÃO – O que Tenho a Dizer Antes de Começar

Bem, antes que você comece a leitura, tenho algumas coisas a dizer. Nada que vá ter impacto direto no conteúdo do livro, porém, tratam-se de colocações importantes, que, sem dúvidas, vão lhe ajudar a entender um pouco melhor as intenções que tenho ao escrever sobre esse assunto.

É inegável que a tarefa de revelar-nos coisas espirituais é do Espírito Santo, por isso, em todo o tempo, recorri a Ele para me ajudar, durante todo o tempo em que produzi texto. De igual forma, oro para que o mesmo Espírito lhe revele tudo o que Ele quiser, ainda que sejam coisas sobre as quais eu nem tenha pensado, quando escrevi. Este livro tem base nas Escrituras, que reveladas pelo Espírito, são a Palavra de Deus, que é Jesus, portanto, como Deus vivo, Ele tem toda a liberdade para falar ao seu coração da maneira que desejar, ainda que eu tenha sido imperfeito em muitos trechos do texto, devido a minha limitação humana, visto que sou apenas mais um pecador salvo pela Graça, em nada diferente de qualquer cristão.

Com relação ao assunto principal do livro, de forma alguma eu pretendi ou pretendo me colocar na posição de julgar e determinar graus de espiritualidade; menos ainda de salvação ou não de pessoas, pois esta é uma atribuição exclusiva de Deus. Entretanto, procuro fazer o que as Escrituras nos ensinam, que é julgar atos e situações, conforme as próprias Escrituras, que reveladas pelo Espírito são a Palavra de Deus, que é Jesus Cristo.

Também preciso esclarecer que, salvo quando eu sinalizar que trata-se de uma história verídica, com nomes e locais trocados ou omitidos, para garantir a privacidade dos envolvidos, todas as histórias que conto aqui são fictícias, pois tento usar minha experiência de escritor de ficção em diversos trechos do texto, para melhor ilustrar o que quero dizer. Não foi a toa que mesmo o nosso Mestre, em inúmeras ocasiões, relatadas nos evangelhos, recorreu a histórias, em sua maioria no formato de parábolas, para ensinar verdades espirituais muito importantes. Óbvio que está longe de mim a pretensão de sequer tentar me comparar com Ele, que é incomparável, é o Deus todo poderoso que veio em carne. Entretanto, em algumas vezes, durante o fluxo de escrita, vou tentar, com a ajuda do Espírito Santo, usar histórias para lhe ajudar a compreender melhor o que quero dizer.

No mais, peço ao Senhor que, assim como me ensinou muito enquanto escrevia, também abra o seu entendimento, não para o que eu quero dizer, pois sou um ser humano, como você, mas para o que Ele quiser lhe ensinar, usando as palavras que escrevi.

Boa leitura!

Que a Graça do Senhor Jesus seja conosco, sempre!

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CAPÍTULO 1 – Não Há Algo Errado?

Números e Frutos

Há cerca de quinze anos, pouco tempo depois de me converter a Cristo, fui ao meu primeiro retiro de carnaval. O lugar era uma escola pública de uma pequena cidade chamada São José, que ficava bem depois de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.

Embora a experiência tenha sido muito legal, tanto no que se refere ao crescimento espiritual quanto à comunhão com outros irmãos, houve muitos contratempos. Um deles foi a comida. Por algum motivo, mesmo que a quantidade de comida comprada fosse mais que suficiente, a fome foi uma grande prova naqueles seis dias. Para agravar a situação, eu era e confesso que continuo sendo muito chato para comer, o que costumo dizer que é culpa da minha querida avó, que fazia até três comidas diferentes por dia, para agradar a todos que moravam em casa. Minha querida sogra foi quem me salvou, saindo da escola e indo a um pequeno açougue da cidade, para me comprar alguns bifes.

Bom, mas o que importa mesmo para o nosso assunto é que a comida, mesmo que fosse suficiente em sua quantidade, não foi bem administrada, o que resultou em muito desperdício e consequente escassez. Lembro que por muito tempo após o retiro, brincávamos dizendo que a conta não fechava, pois em um lugar onde tinha tanta comida, acabamos passando tanta fome. Agora é engraçado, mas na hora não era nem um pouco.

Para responder a pergunta que dá título a este primeiro capítulo, gostaria de usar o exemplo que dei contando a saga do meu primeiro retiro de carnaval, além de contar com sua participação, para que juntos cheguemos a conclusão sobre a resposta. Combinado? Então vamos lá.

É inegável que o nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina, por meio das Escrituras, que é pelos frutos que se conhece a árvore, ou seja, é pelo que é produzido por meio do dia a dia de uma pessoa que podemos saber se ela é mesmo alguém nascido de novo, que ama ao Senhor e vive na busca pela santificação. Com relação a isso, tenho certeza de que não preciso escrever muito, pois o ensino de Jesus fica bem claro nesse sentido, tanto nos trechos das Escrituras que reproduzo a seguir quanto em outros, que não vou citar para não me prolongar demais em um assunto sobre o qual tenho certeza de que você e eu estamos de acordo:

“Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.” (Mateus 12:33)

“Nenhuma árvore boa dá fruto ruim, nenhuma árvore ruim dá fruto bom. Toda árvore é reconhecida por seus frutos. Ninguém colhe figos de espinheiros, nem uvas de ervas daninhas.” (Lucas 6: 43-44)

Sabendo que é por meio da combinação do resultado de palavras e ações de alguém que se pode saber se tal pessoa é mesmo cristã, vamos continuar nosso raciocínio. Proporcionalmente falando, como vemos nas Escrituras, pouquíssimas pessoas, que na comparação feita por Jesus seriam as árvores boas, que dão bons frutos, colocaram o mundo dos primeiros séculos de cabeça para baixo. Apenas onze homens (o substituto de Judas Iscariotes ainda não havia sido escolhido) e algumas mulheres (não sabemos o número exato delas, por conta da cultura da época) iniciaram uma verdadeira mudança do mundo, de modo que ele jamais voltaria a ser o mesmo, a ponto de hoje usarmos um calendário que divide a contagem dos dias em antes e depois de Cristo.

Ora, se tão poucas pessoas, cheias do Espírito Santo, foram instrumentos usados por Deus para que, pelos quatro cantos da Terra, o Evangelho de Jesus fosse conhecido, é inegável que há algo de muito errado quando num país como o Brasil, que tem mais de 20 milhões de indivíduos que se dizem cristãos praticantes, que frequentam alguma igreja regularmente, não vemos nem sinal de um genuíno derramar do Espírito Santo. E não falo sobre crescimento de números e muito menos de instituições denominacionais, sejam elas quais forem, pois como vimos, é pelo fruto que se conhece a árvore e não pela frequência da árvore a uma igreja.

Definitivamente há algo muito errado. Concorda comigo? Assim como ocorreu com a comida na história que contei sobre o retiro, os números não batem com a realidade. Da mesma forma que ninguém deveria ter ficado com fome naquele carnaval, o Brasil deveria estar repleto de frutos, que o colocassem de cabeça para baixo, por conta de tamanha quantidade de árvores. Segundo o ensino de Jesus, a única explicação que podemos dar para isso é que um número esmagador dos que se declaram árvore boa, na verdade não o são.

Agora que já vimos que números e frutos não batem no Brasil, eu lhe convido a meditar comigo sobre as razões que levam essa conta a não fechar como deveria.

Quatro Pontos Principais

Em minha visão, são quatro as razões principais pelas quais essa situação ocorre. A seguir falarei de forma específica sobre cada uma delas. Contudo, lembro novamente que não sou e não pretendo ser dono da verdade, também não ouso achar que conheço tudo, contudo, por misericórdia e Graça de Deus, em minha incapacidade, oro para que o que vou escrever ajude você e muitas outras pessoas que estejam ou que conheçam pessoas que estão nas situações que vou descrever.

1. Nascidos e criados na igreja

A primeira razão é a quantidade assustadoramente alta de pessoas, de jovens a idosos, que por terem nascido em famílias que eram assíduas frequentadoras de igrejas e, portanto, cristãs praticantes, acabam por continuar a frequentar e participar da comunidade cristã de seus pais, mesmo sem nunca terem tido uma genuína conversão ao verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo.

Em sua maioria, as pessoas que se encaixam aqui, terminam suas infâncias e juventudes aprendendo a serem frequentadoras de igrejas e membros “oficiais” de uma comunidade cristã. O problema é que isso não faz de ninguém uma pessoa verdadeiramente salva, pela obra de Cristo. Tais jovens, adultos e até idosos, são parte dos que estão nas igrejas, mas que não são Igreja, ou seja, não são parte do corpo de Cristo, pois o que aprenderam foi apenas uma religião terrena, de modo que

permanecem sem ter um verdadeiro encontro de conversão com Jesus Cristo e o Evangelho revelado pelas Escrituras.

2. Conversões a Cristo ou à Religião?

Como segunda razão, destaco o fato de ser enorme a quantidade de homens e mulheres que se convertem a uma religião cristã evangélica, sem necessariamente se converterem a Cristo.

Na maioria das vezes, isso ocorre porque tais pessoas, depois de serem atraídas por um discurso cheio promessas amplamente diferentes do que encontramos nas Escrituras, acabam aprendendo a viver no meio de uma comunidade cristã (ou, pelo menos, que se denomina cristã), incorporando linguagem, costumes, crenças e até rituais religiosos desse grupo de pessoas, contudo, sem nunca terem tido uma experiência verdadeira de conversão ao Evangelho.

Isso normalmente ocorre em igrejas que não possuem zelo para com a pregação constante do verdadeiro Evangelho, que confronta continuamente tal condição. Todavia, não afirmo que seja impossível que essa condição ocorra também em igrejas que tenham esse compromisso.

3. Igrejas que tem pouca ou quase nenhuma IGREJA

A terceira razão consiste em os cristãos terem se acostumado a chamar de igreja o que não é a Igreja que Jesus estabeleceu. O que a maioria chama de igreja se trata de uma instituição religiosa ou de um templo; nada mais. No entanto, a verdadeira Igreja que Jesus estabeleceu e a qual Ele se referiu quando disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela, é composta por pessoas que foram alcançadas pela Graça e regeneradas, andando no caminho da santificação diária.

Como não pretendo tornar a compreensão da leitura muito complicada, vou tentar simplificar, ao máximo, a explicação da origem e do significado da palavra “igreja”. Vamos entender juntos? Ótimo! Vamos lá!

O termo “igreja” origina-se na palavra grega “Εκκλησία”, que podemos pronunciar como “ekklesia”, após transliteração. Etimologicamente, a palavra “ekklesia” é composta de dois radicais gregos, são eles: “ek”, que significa “para fora”; e “klesia”, que significa “chamados”. Com isso, chegamos na expressão “chamados para fora”. Portanto, sob o aspecto etimológico, o melhor significado de “igreja”, em minha visão, é o seguinte: pessoas que foram chamadas para fora da escravidão do pecado, por meio da Graça de Deus e da fé em Jesus Cristo, o Unigênito Filho de Deus, que morreu, ressuscitou e vive para todo sempre. E para finalizar a análise etimológica, com base no que acabamos de analisar, simplificando, creio que não haja problemas em dizermos que a “Igreja” estabelecida por Jesus são pessoas.

Há um outro aspecto, não menos importante, com relação ao significado de “igreja”, sobre o qual também preciso falar. É fato inegável que a raiz etimológica de uma palavra (que vimos no parágrafo anteior) nem sempre dá todo o significado que se pretendia que a mesma tivesse, quando foi usada por quem a escreveu. Por exemplo, no inglês moderno, a palavra “butterfly” (que significa borboleta) é composta das palavras “butter” (que significa manteiga) e “fly” (que significa mosca), todavia, pensar em manteiga e em uma mosca, não nos ajuda muito a entender uma borboleta, não é mesmo?

Portanto, preciso também falar sobre o significado que tinha a palavra, na época em que foi escrita pelos autores dos livros e cartas do Novo Testamento. A Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã traz a seguinte definição para “igreja”:

No NT, “igreja” traduz a palavra grega ekklēsia. No grego secular, ekklēsia designava uma assembleia pública, e este significado ainda foi mantido no NT (At 19.32, 39, 41).

Conhecendo isso, eu chego a seguinte definição para “igreja”, levando em conta tanto a etimologia (analisada primeiro) quanto o significado (analisado agora): uma reunião de pessoas que foram chamadas para fora da escravidão do pecado, por meio da Graça de Deus e da fé em Jesus Cristo, o Unigênito Filho de Deus, que morreu, ressuscitou e vive para todo sempre, e que confessam a fé cristã, conforme estabelecida pelas Escrituras sagradas.

Já levando em conta tanto a etimologia quanto o significado, conforme acabamos de analisar, simplificando, continuamos podendo dizer que a “Igreja” estabelecida por Jesus são pessoas, pois, a semelhança da etimologia, o significado também nos leva a uma reunião de pessoas, uma assembleia, isto é, a comunhão do corpo de Cristo, que é formado pelos chamados para fora do mundo, por meio da fé, que não vêm dos homens, mas é dom de Deus.

É relevante ressaltar que não vejo mal algum em chamarmos a instituição ou o templo de igreja, pois essa já foi uma palavra incorporada a tais entidades ou locais por séculos de tradição. Contudo, é muito importante sabermos diferenciar a igreja, enquanto instituição humana, com CNPJ e templo, da Igreja que Jesus veio estabelecer, que são basicamente pessoas, tanto individualmente quanto quando se reúnem em comunhão umas com as outras e em Nome de Jesus. Tal separação nos capacita a entender a razão de haver inúmeras igrejas (instituições e templos) que não possuem, em seu rol de membros, nenhuma ou pouca Igreja (pessoas que realmente são nascidas de novo, em Cristo Jesus).

4. Pecados Secretos

Creio que posso afirmar que esta quarta razão, na maioria das vezes, é uma consequência direta das três primeiras. Por isso, cheguei até a pensar em colocá-la como um subtópico das razões anteriores, mas por conta de sua vital importância e por também constituir-se em uma razão, por si mesma, visto que alguém pode se converter verdadeiramente, ouvir o verdadeiro Evangelho, ser Igreja e ainda assim nutrir pecados secretos, fica claro que ela não necessariamente é dependente das anteriores, em todos os casos, por isso, apresento-a aqui como a última razão, das quatro que enumerei para explicar a conta de números e frutos, que não fecha.

Os pecados secretos englobam tanto cristãos nominais, que não são realmente nascidos de novo (que em sua maioria se encaixam em alguma das três primeiras razões), quanto uma minoria que até nasceu de novo, mas que se encontra “afastada” de Deus e do caminho da santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor.

As condições que acabei de citar, inevitavelmente, levam ao que chamo de pecados secretos de estimação. São condutas pecaminosas e, na maioria das vezes, muito graves e vergonhosas, que são cometidas em segredo absoluto, por pessoas que acreditam que jamais serão descobertas e que geralmente pensam que um dia, quando quiserem, vão conseguir, por si mesmas, parar e se afastar desses erros (O que não passa de um engano, pois um abismo chama outro abismo, em um ciclo mortal e interminável, como veremos mais a frente, a não ser que um verdadeiro arrependimento ocorra e Deus mude a situação).

Quem vive assim, se encaixa na mesma descrição dada por Jesus para a igreja de Sardes, em Apocalipse 3:1, onde está escrito que a igreja tinha fama de estar viva, apesar de estar morta. A aparência externa é a de cristãos piedosos e até com certo grau de santidade, contudo, a realidade oculta aos olhos humanos, porém nunca aos olhos de Deus, revela apenas pessoas hipócritas e dissimuladas, que fingem ser o que não são, para serem aceitas e até admiradas nas congregações em que participam.

Pequenas Comparações

Após falarmos das quatro razões que levam a conta a não fechar, vamos continuar com o nosso raciocínio. Quero lhe convidar a analisar algumas comparações muito interessantes, que nos dizem muita coisa. Vou falar de algumas poucas pessoas que literalmente mudaram o mundo, cheias do Espírito Santo. Vamos lá:

• Doze homens, que eram apenas onze até que o substituto de Judas fosse escolhido, foram os primeiros a anunciar o Evangelho, após a ascensão de Jesus aos céus, narrada no livro de Atos dos Apóstolos;

• O Apóstolo Paulo foi praticamente o único responsável por você e eu, aqui no Brasil, como não judeus, ouvirmos o Evangelho. E não só por nosso país, pois ele foi, praticamente sozinho, o responsável humano, com a óbvia ajuda da operação de Deus, pelo Evangelho ter chegado aos quatro cantos do mundo;

• Havia apenas alguns cristãos em Éfeso, quando Paulo chegou lá e orou pedindo para que eles fossem cheios do Espírito Santo. Pouco tempo depois, uma enorme comunidade cristã apareceu na cidade e o grande templo idólatra de Diana dos Efésios desapareceu do mapa e da história. Não vou me aprofundar aqui, pois não trata-se de um desdobramento natural do tema do livro, mas, se você tiver oportunidade, vale a pena pesquisar sobre o desaparecimento da adoração a Diana em Éfeso, visto que esse templo pagão foi um dos maiores, senão o maior, da antiguidade.

Eu teria diversos outros exemplos para dar, tanto bíblicos quanto retirados da história da igreja, de poucos cristãos afetando milhares e até milhões de pessoas, por conta da operação do Espírito Santo em suas vidas. Entretanto, creio que estes três já bastam para demonstrar o que desejo. Com base nisso, como é possível explicar que haja vinte milhões de cristãos em nosso país, sem que nenhum efeito direto, mesmo que em média escala, ocorra no Brasil?

Não Concorda que há mesmo algo muito errado?

Diante de tudo o que conversamos neste capítulo, tenho certeza que você concorda comigo (se não concorda, creio que possa parar sua leitura por aqui). Há mesmo algo muito errado, essa conta não fecha. Então, se você continuou lendo, significa que concorda comigo, por isso, faz todo o sentido que continuemos juntos.

A situação sobre a qual estamos conversando alimenta uma dinâmica para lá de perigosa e é sobre ela que falaremos a seguir.

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Pr. Raphael Melo

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