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Cristãos Se Assumindo?

Quem me acompanha, sabe que discordo da forma agressiva que muitos cristãos tratam os homossexuais e que sempre digo que devemos discordar em amor, pois ninguém vai para o inferno por ser gay, mas por ser pecador. Isto é, a relação com pessoas do mesmo sexo é só mais um dos pecados de quem o faz. O que quer dizer que se alguém apenas deixar de ser homossexual, não vai para o céu por causa disso, porque continuará sendo pecador. Portanto, devemos pregar o Evangelho, para que, havendo arrependimento e verdadeira conversão, não só esse, mas outros pecados sejam abandonados, com ajuda do Espírito Santo.

Contudo, pecado ainda é pecado. Certo ainda é certo e errado ainda é errado. Por isso, essa quantidade de pessoas assumindo-se homossexuais e dizendo que Deus as aceita como são, que a igreja é fundamentalista e não ama, e que podem ser cristãs do jeito que são, sem lutar contra o pecado e abandoná-lo, é algo que não posso ignorar. E não é discurso de ódio quando faço isso. Pelo contrário, é expressão do amor que Cristo nos deu como modelo para amarmo-nos uns aos outros. Você já vai entender a razão.

As igrejas estão cheias de pessoas que discriminam e não demonstram o amor de Jesus? Sim, é verdade. Pois estar em uma igreja não faz de alguém automaticamente membro do Corpo de Cristo, como expliquei em meu livro “Dentro da Igreja e Longe de Deus”.

No entanto, amar não é apenas aceitar e concordar calado com tudo. Cristo ensinou que devemos amar os outros como Ele nos amou. Como ele nos amou! Do mesmo jeito. Entendeu? E apesar de nos acolher e salvar, dando Sua vida por nós, quando ainda éramos pecadores, Ele deixou e deixa de nos apontar onde estávamos e estamos errando? De forma alguma. Amar como Jesus amou é sacrificar-se pelo outro, sem esperar nada em troca, mas também é dizer-lhe a verdade, não como um juiz espiritual, que decreta que alguém foi ou não para o inferno (o que só Deus pode fazer), mas como alguém que conhece a Verdade e sabe que o erro levará para caminhos de morte. Afinal, quem não avisaria o vizinho se visse a casa dele prestes a desabar, enquanto ele, dormindo, não percebesse isso? Entrar e avisar vai incomodar o sono. Na hora, parecerá ruim e até uma invasão da privacidade. Já pensou, entrar no quarto alertando, de repente. Mas depois, se ele acordar e sair, perceberá que foi por amor.

Claro que cada caso é um caso e deve ser tratado pastoralmente de forma diferente. Uns serão imediatamente libertos dos desejos pecaminosos. Outros, terão que lutar contra isso, assim como um fornicador o faz, quando se converte e precisa parar de ter relações sexuais antes do casamento. Uns vão relativamente rápido casar. Outros, terão que esperar um pouco mais para isso e talvez até se absterem de qualquer relacionamento por bastante tempo ou por toda vida. Cada pastor deve acompanhar e dar aconselhamento bíblico com amor e cuidado individualmente. Todavia, em nenhum dos casos, o errado virará certo e os desejos das criaturas caídas, por mais fortes que sejam, poderão sobrepor a vontade santa do Criador, revelada nas Escrituras.

Não devemos atacar e nem ofender as pessoas que estão fazendo isso e nem quem defende o que fazem. Oremos por todos eles e preguemos o Evangelho, sem negociar suas verdades, pois Deus é quem fará Sua obra nos corações, onde não podemos alcançar.

E com todo amor e respeito, afirmo: não há desejo pecaminoso forte o bastante que o Senhor não possa tratar, por meio da Sua Palavra. Não há vontade caída forte o bastante que fará Deus aceitar que o pecado seja tolerado como algo normal. Todos devem ser bem vindos em uma igreja de Cristo (organização), mas não é tudo que pode ser aceito e tolerado por quem deseja ser Igreja (Corpo de Cristo). Sobre isso, eu tenho o dever de alertar.

Lembre-se que devemos amar como Jesus nos amou. É isso que a Bíblia diz. E Cristo não deixa de apontar os pecados dos que vêm a Ele para serem salvos, e nem mesmo de continuar fazendo isso, por toda vida nesta terra, para que se tornem cada vez mais santos e parecidos com Ele. Não somos Deus, como Ele é, portanto, não podemos julgar o que seja certo e errado por nós mesmos, mas temos a Sua Palavra para fazer isso. E é nosso dever, se quisermos amar como Ele nos amou, dizer que o que as Escrituras dizem ser errado é errado.

Eu amo os homossexuais. Amo tanto, que além de respeito e acolhimento, também lhes devo a verdade da Palavra.

Com amor, nAquele que é poderoso para transformar qualquer pessoa, seja qual for o abismo de pecado em que esteja ou em que tenha nascido,

Pr. Raphael Melo

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