A vida nesta terra é muito curta e frágil. Como uma flor do campo, hoje posso estar vivo e pulsante, mas amanhã já não mais existir, tendo sido levado pelo vento da primeira morte, que certamente um dia soprará na direção de todos os que estão vivos.
E sabendo que, diante da eternidade, minha existência nesta vida é insignificante, creio que preciso fugir da fábrica de loucuras que a correria do dia a dia me impõe e encontrar respostas para as seguintes questões:
Como tenho gastado o tempo, que uma vez perdido, jamais volta?
Sou livre para ficar em silêncio, sozinho, comigo mesmo, ou os pensamentos acelerados da atualidade me dominam?
Invisto energia naquilo que realmente importa ou tenho corrido atrás do vento?
Vale a pena trabalhar para ter tudo o que o mundo diz que devo comprar, ainda que para isso tenha que deixar de ser quem Deus quer que eu seja?
Minha felicidade depende de externalidades ou a tenho em meu interior, independente do que ocorrer do lado de fora?
Tenho dado mais valor a ressentimentos, que murcham minha alma, do que ao perdão, que manifesta a Graça que recebi de Deus, para outros, independente de quem sejam?
Tenho perdido a paciência com as pessoas que mais amo, mesmo sabendo que independentemente de suas atitudes e opiniões, só querem o meu bem?
Tenho perdido oportunidades de ser humano num mundo desumano, me tornando ao menos um pouco parecido com o que Deus foi quando se fez carne e habitou entre nós?
Será que ainda tenho em mim o impacto de saber que uma alma vale mais que o mundo inteiro?
Quem ama conhece a Deus. Quem não ama, não o conhece. Os frutos que tenho dado me colocam de qual lado?
Estaria eu preso em uma mente acelerada, incapaz de parar para contemplar o canto de um pássaro ou a beleza do céu?
As escolhas que faço, todos os dias, me levam a caminhos para os quais posso depois olhar e dizer: valeu a pena?
Tenho trabalhado para dar a minha família coisas que lhes distraiam do fato de que lhes nego o que mais querem de mim; atenção?
Minha outra face está sempre pronta a ser dada?
Meus inimigos sempre encontram em mim uma ajuda inesperada, independente do que me tenham feito?
Tenho acumulado coisas preciosas que um dia serão corroídas pelo tempo ou estou juntando um tesouro que vai além dessa existência?
Minhas atividades mais importantes estão constantemente programadas para o amanhã, enquanto gasto o hoje me preocupando com um futuro que ainda não chegou?
Apesar de quem sou, quem posso ser?
Quando atravessar o rio azul e chegar onde a dor e os sofrimentos não mais existirão, quantos encontrarei que lá tenham chegado por eu ter deixado a tocha da minha vida queimar para Deus nesta terra?
Vivo ou sobrevivo?
Sou livre, tendo a mente de Cristo, ou sou escravo de pensamentos encadeados e acelerados, que me impedem de ver a beleza da Glória de Deus nas pequenas coisas a minha volta?
Demonstro que amo a um Deus que não vejo quando amo o meu próximo, a quem posso ver?
Gasto todos os meus dias vivendo uma felicidade que nada e nem ninguém pode tirar, posto que não vem do que faço ou do que é feito a minha volta, mas de Jesus Cristo, meu Senhor e salvador, ou estou jogando minha curta vida fora?
Pr. Raphael Melo
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