Hoje eu sei que vou viver pra sempre.
Não sou só uma evolução por acidente.
De assombroso modo fui criado, por divina mão,
imagem e semelhança sublimes, que perdi por rebelião.
É verdade, do Criador fui inimigo, não apenas dissidente.
Mas por Ele fui amado e perdoado inexplicavelmente.
Hoje eu sei que não sou deste lugar.
Sei que não serei entendido fora do meu lar.
Sim, minha visão humana teima em olhar para cá.
Mas sou inundado de Paz, ao devolver os olhos para lá.
E por tudo isso, não tenho nada do que possa me orgulhar,
o mérito é do Cristo, que um pecador como eu quis salvar.
Meu existir não é mais vaidade de vaidades.
De novo, imagem e semelhança sublimes encontrei,
e não há, em todo universo da criação, o que temerei.
Uma lápide fria, para mim, é lugar de celebração.
Quando lá estiver, estarei bem além da decomposição.
Porque eu sei. Ah, como eu sei! E a cada dia repetirei!
Hoje eu sei que vou viver pra sempre,
porque numa rude e intimidante cruz,
minha morte morreu eternamente.
Escrito cheio de certeza quanto ao meu destino eterno, mas pensando em todos os amados que já partiram para estar com o Senhor. Especialmente no meu pai José, em meus avós Florisbella e José, no meu querido amigo e parceiro de batalhas Fábio, e nas avós da minha esposa, Martha e Laura. Sei que, em breve, nos encontraremos de novo. Ah, como sei!
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