A Vergonha do Pecado

Todas as pessoas, entre elas eu e você, que algum dia andaram longe de Deus, viveram suas vidas de pecado.

Explicando melhor, a Bíblia nos mostra que todos pecaram e vivem uma vida longe de Deus. Por causa da queda de Adão, todo ser humano posterior a ele, nasce debaixo do jugo do pecado, ou seja, é inclinado ao erro, forçado ao mesmo. A pessoa nessa situação está totalmente vulnerável e não consegue resistir ao que o espírito do pecado manda fazer. Sem contar que algumas vezes nem vê como sendo errados os seus atos.

Então, quando alguém nessas condições é confrontado com a Graça de Deus, entendendo quem Ele é e a sua própria situação diante do Pai, percebe o tamanho da encrenca em que está e, consequentemente, entrega sua vida a Cristo (o que chamamos de conversão).

Nessa situação acontece o que chamamos de arrependimento de pecados, ou seja, a consciência do quanto se desagradou Aquele que deu a vida pelos pecados cometidos por tal pessoa. Deus gera no coração o arrependimento para remissão dos pecados.

Pronto! Agora a situação é outra. Temos um recém-convertido, neófito, bebê na fé, um cristão recém-nascido. A partir de agora já têm-se a consciência do pecado e do quanto ele desagrada a Deus.

O mais importante (e esse é o motivo pelo qual Jesus morreu na cruz) é que o espírito do pecado não tem mais domínio sobre essa pessoa. Ao que antes ele não conseguia resistir, agora está em seu domínio, em Cristo.

Muitos pensam que Jesus tirou o pecado (atitude) do mundo, mas não é verdade. Pense comigo: se Ele realmente tirou a possibilidade de pecarmos, porque pecamos, então? Por que a bíblia ainda afirma que somos pecadores salvos pela graça?

O que Cristo fez com sua morte foi tirar o poder do pecado de sobre nós, ou seja, agora nós podemos, em Cristo, não pecar. Antes não tínhamos essa possibilidade.

Voltando ao nosso cristão, agora ele vai lutando consigo mesmo e vai aprendendo, pela leitura do Evangelho e pela oração, a como ser um filho de Deus, que deseja agradar seu Pai. O processo de deixar hábitos e a transformação de atitudes e pensamentos, é um processo muito difícil. Deus, família, próximo, igreja e a vida como um todo, tudo é visto de outra maneira, tudo é muito novo. Nesse processo, as falhas de caráter vão sendo corrigidas e os pecados mais profundos do coração vão sendo arrancados, um a um. Essa é a fase do amadurecimento cristão.

Até aqui, dentro do contexto do que desejo falar nesse artigo, não há a vergonha do pecado. Existe sim uma tristeza por uma vida passada e pelas quedas no processo de adaptação a uma nova vida, agora em Cristo.

Conforme se dá o crescimento no conhecimento de Deus, no seu amor, tendo intimidade e comunhão com o Pai, o cristão vai ficando mais e mais semelhante a Cristo. Agora ele já não é mais um menino na fé, na verdade agora ele ensina a outros, que estão começando. Parece que tudo vai bem, mas na verdade o cristão não sabe que é neste momento da caminhada cristã que ele sofre um grande risco de colocar tudo a perder, pois para saber o que tem de verdade no coração dele, Deus agora vai prová-lo.

P.S.1: Semana que vem teremos a parte final desse artigo.

Pr. Luciano Thomé

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