Não sobre religião, mas sobre vida e eternidade,
o homem e sua calamidade, inerente maldade,
eternidade de iniquidade. Sobre disso não poder fugir.
Não sobre um livro, mas sobre Palavra e sua autenticidade,
o Verbo pulsante que na letra é revelado,
apresentado ao contemplador, pelo Consolador.
Uns são alcançados e vêm diante da cruz,
arrependidos e perdoados, aos pés de Jesus.
Outros continuam parados, atados, mirrados, cativos de pecados.
Quase todo mundo procura no transcendental,
vislumbre de eternidade, sentido pra vida,
que não se limita a nascer e morrer,
a cada novo alvorecer e adormecer,
esperando e postergando,
o dia que sua existência desvanecer.
Dentre os quase todos que procuram, poucos encontram.
Ou são encontrados? Acho que acham porque foram achados.
Muitos chegam a ver, mas não reconhecem,
no filho do homem o procurado transcendente.
Para além mente, que não existe, mas É eternamente.
No pecado, ó homem, estás distanciado
da liberdade, ó profundidade, da Glória na eternidade.
Mas o Verbo já desceu, morreu, reviveu, ao céu ascendeu.
No livro Ele pode ser encontrado, se pelo Criador revelado.
Poesia do Pr. Raphael Melo.
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